Os Titãs gravaram
uma música com essa frase aí do titulo faz pouco tempo. Mas ela é famosa desde
o meio do século passado, quando seu autor , o filósofo existencialista (ele pensava,
logo existia!) Jean Paul Sartre mandou bem mandado na peça “Entre quatro
paredes”. A fala textual é: “Não há necessidades de grelhas, o inferno são os outros”. Pois é,
”os outros”, nesse caso _ e segundo me explicou a professora de filosofia Luciene
Félix_ são todos aqueles que, sem querer ou de proposito, revelam de nos a nos
mesmos . E, não é fácil.
E se a agente
trouxesse essa frase para os dias de hoje? Daria para traduzir facilmente para
o povo que insiste em nos chochar e fazer a gente se sentir mal . Do nada. Assim sem motivo. Sabe
do que estamos falando? Basta relembrar sua semana. Fez isso? Então, diz pra gente quantas vezes apareceram pessoas te julgando,
te tolhendo, jogando você pra baixo ? É dessas “diabinhas” de que estamos
falando.
Alguns
exemplos: você demora um tempão escolhendo uma roupa pra sair, se produz toda,
e vem uma “amiga” e te diz assim, na lata: “Afe! Você tá horrível!”. Outro: você
finalmente conquista aquele carinha legal, gato, inteligente. Leva o fofo pra
conhecer sua família e todo mundo torce o nariz, sabe-se lá por que (ás vezes,
até por ciúmes ou inveja, sabia? ). Ou quando você batalha, batalha para eliminar uns “excessinhos
de bagagem” no seu corpo e a “Maria-Tridente”
vira e fala: “Precisa ver se vai durar, né?". Grrrrr.
Agora, imagine várias dessas por dia, por
semana, por meses, anos!!! Assim ninguém aguenta! Agente vai desmoronado e a
nossa autoestima vai pelo ralo, juntamente com o creme dentel que promete dentes
mais branquinhos. Puxa, mas por que isso acontece? Simplesmente porque as
pessoas têm mesmo um lado perversinho. E também
porque todo mundo ( no fila da contas ) quer ser aceito no grupo, na
sociedade, então acaba dando valor demais para o que os outros falam com medo
de ficar fora, do não-pertencer a essa ou aquela turma.
O que fazer, então?
Temos uma boa noticia ! Sua autoestima que, as vezes , esta com consistência de
palha; as vezes. De madeira, ou com a de um tijolinho? ? Pois é: agora ela poda
ser um tijolaço coleção , de uma vez
comoooooo? Faz assim: pegue sua bolça
e imagine que você
te pertencem! Tipo: beleza,
simpatia, fidelidade, criatividade, esperteza, bom gosto, amorosidade, compaixão,
solidariedade, calma, bom humor, sinceridade, concentração , sua bolsa e feche. Pronto! Essa sua de
qualidades é o que você pode chamar
realmente de autoestima .
Por exemplo, quando
alguém falar que você está horrível_ com um certo visual _por acaso isso vai fazer
com que você deixe de continuar se achando sincera , divertida, boa amiga etc? Não, não vai!!! Porque
ninguém tem o poder (ou o direito ) de mexer
ou zoar com sua coleção pessoal de qualidades.
Então agora, com
esse preciosíssimo segredo em mãos e sabendo que sua autoestima pode ser firme como
um tijolo, você pode se sentir autoconfiante o suficiente para ser “tu” mesma,
para se expressar, ir atrás dos seus sonhos, encarar quem você esta a fim,
olhar de frente para os seus medos, para não dar ouvidos para o
povo-do-tridente, de ter orgulho de ser quem você é e de quem quer ser um dia .
E que tal se esse um-dia seja agora ? Paraíso jááá! Uhuuuuuuuu !
Texto:Gisela Rao
Revista Plastic Dreams nº 7, pág 102
Eu curti muito este texto, e caiu como uma luva pra mim por isso resolvi compartilhar com vocês.Espero que vocês gostem!
Dani =) vou passar com certeza!
ResponderExcluirobrigada pela visita!
beeijos